domingo, 21 de março de 2010

O amor tem pressa.

A insônia tem sido minha única companhia nessas noites solitárias de verão. Minhas unhas estão pintadas de vermelho sem nenhum motivo aparente, não vou seduzir, não sei seduzir.
Queria muito que essa total desmotivação e vazio fosse preenchida com sexo casual, mas infelizmente não é caso, sendo assim eu nem me arrisco.
Na realidade o que eu quero é romance. Romance dos bons. Quero cinema nos finais de semana, torpedos apaixonados, declarações tímidas e sexo selvagem pra variar.
A questão é que eu embarquei na ridícula onda do amor clichê: Amar e não ser amada.
Estou sempre andando em desacordo com o fluxo.
Ele me deixou de uma forma tão suave que nem parecia um adeus, apenas um até breve!
Não sei mais o que faço para esquecê-lo. Eu amo calada como quem ouve uma sinfonia[Lulu me entende].
Concluí que Big brother e novela das oito são programas para solteironas invioláveis [como eu] para que não se sintam tão sofridas em noites apropriadas para amar.
Então nos deleitamos com a vida alheia dos brothers ou com os amores da ficção [como o de Miguel e Luciana].
Será que devo fazer o que minha prima me falou? Me tornar evangélica e esperar em Deus?
Ai, Deus que me perdoe mas não sei esperar nele. Eu quero e vou à luta e peço pra ele vir comigo e relevar minhas burradas.
Eu não tenho jeito!
A vida não tem sempre razão, pronto falei!

Um comentário:

  1. Essa é a vida, esquenta não, a outra opção é casar e sentir inveja de quem está solteira...

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Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.