segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desventura de um coração!


De tanto que um dia te quis, hoje percebo que perdeu toda a graça.
O desejo de correr ao seu encontro se esvaiu. A vontade de me teletransportar quando ouço o som da sua voz, de repente, desapareceu. Mas, ainda não estou pronta para dar adeus.
O que me persegue é um eloquente talvez. Uma dúvida cruel. Porque apesar de entender que nosso tempo acabou, renego-me a aceitar que é melhor tirá-lo do meu peito. Meu coração está totalmente despedaçado e cada fragmento possui um pouco de ti.
Então, como farei?
Estou inerte.
É como se minha vida estivesse congelada, esperando um desfecho final para nossa história. 
Mas... Um dia passa. Deixa estar.
Não quero esquecê-lo, decididamente, não quero. Almejo apenas não mais me lembrar.
No final das contas quem sai sangrando, machucada sou eu.
Custo a acreditar que os poetas não sabem amar. Mas, não tem como não amá-los.
Triste sina!

2 comentários:

Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.