quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sonho roubado!


E quem distraidamente passar por nós, verá que uma linda história acontece.
Mãos, bocas, braços e abraços, todos se entrelaçam.
Mas quem tiver um pouco mais de perspicácia 
verá que tudo não passa de fachada.
É tudo tão lindo, parece um sonho.
E vou construindo meu castelo de areia
sem saber ao certo que dia a maré o destruirá.
E tendo a certeza de que acontecerá!
É um sonho, pena não ser o meu!







quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meus vinte e tantos anos bem/mal vividos!


Quando eu tinha quinze anos era uma sonhadora, apaixonada, leitora assídua de Júlias, Sabrinas e Biancas (alguém ainda lembra?), muitas de minhas decepções eu culpei a esses livros, declarei culpados pela eterna alma de menina apaixonada. Achava chato o futebol nas quartas-feiras, detestava o Flamengo e queria jogar uma bomba nos EUA. Questionava a igreja, a bíblia e o pastor da igreja que minha avó congregava. 
Não era rebelde, mas queria ser!
Aos quinze anos, julgava que meu primeiro amor seria eterno, que o Brasil seria uma potência mundial e que um dia os políticos iriam finalmente investir na educação. Tolos sonhos de menina!
Um dia eu cresci e estava exatamente onde um dia queria estar, mas percebi que onde eu queria estar não era bem onde eu deveria estar e isso me causou um série de transtornos. Era o meu desejo contra a minha obrigação e eu ainda pensava que ninguém podia ser obrigado a nada. Tola, sempre fui!
Hoje não estou onde queria estar, mas também não estou onde não gostaria de estar. Confuso, né? Eu sei! 
E a vida foi/vem me ensinando a viver. 
Aos vinte e seis anos eu sempre acho que minha atual paixão será a última e eterna, que o Flamengo é o melhor time do mundo, que o pastor da igreja que minha vó congrega continua sendo não muito confiável, que o futebol nas quartas-feiras é legal, principalmente acompanhada de alguém especial. Aos vinte seis anos eu me dei o direito de me permitir; de experimentar; de ser feliz dia sim, dia não. E daí? 
Hoje já não me apaixono por homens que me leem resumidamente, hoje, só me interessam os que desejam a obra por completo e que após ler página por página ainda querem reler, afinal, ainda encontro-me em construção...
E o que eu espero da vida? Eu conto daqui a mais vinte e tantos anos!



quinta-feira, 17 de março de 2011

Resquícios de um sentimento...


Abandonei o restinho de esperança que me acompanhava. Fui deixando-a aos poucos, imaginando que assim seria menos doloroso. Me enganei, a esperança inexiste e ainda dói.
Tive vontade de retornar e colocá-la novamente em local seguro, bem dentro de mim. Mas não existe mais motivos para prender-me a um sentimento morto e totalmente devastado.
Resquícios de você ainda permanecem e já me conformei com o fato que provavelmente terei que conviver pelo resto de minha vida com sua presença, mesmo sem meu consentimento.
E todos me dizem a mesma coisa: Tudo ficará bem, o tempo se encarregará de tudo...
Mas me parece que o tempo esqueceu de passar por mim.
Talvez eu aprenda a conviver sem você, talvez eu conheça alguém especial que ao menos faça a dor diminuir, talvez amanhã eu nem me lembre, talvez... Só eu não consigo acreditar que um dia eu possa deixar de desejar sentir o teu cheiro, teu corpo, o barulho do teu riso...
Será o amor uma invenção feita com o intuito de machucar? 
Querer tão bem a alguém que a simples menção de perdê-la nos remete ao fim do mundo, ao fim do meu/seu mundo.
E de tudo que vivemos, de todas as experiências compartilhadas, ficou um coração embriagado de tanto amor. 
Infelizmente foi o meu.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Eterno, mas apenas em mim...


Hoje, novamente me veio o saudosismo de tê-lo em meus braços.
Mas lembrei-me que outro alguém o enlaça. Que as palavras de amor são dirigidas pra outra e que talvez nem se lembre mais do meu nome.
Cheguei a imaginar que nosso amor duraria para sempre, só esqueci de avisar ao coração que o para sempre pode findar-se na próxima esquina.
No fundo ainda desejo tê-lo um dia, na esperança de conseguir de volta uma parte de mim que ficou com ele.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meu Talento...



Algumas pessoas têm dons especiais. Algo que é totalmente inato. Já outras pessoas, apesar de não nascerem com determinados dons, vão aprimorando-se em determinadas áreas com o passar dos anos.
Muitos são bons nas áreas ligadas as artes, outros têm habilidades descomunais com coisas manuais.
Uns escrevem coisas lindas ou nascem com um dom para cuidar de pessoas.
Comigo não é bem assim. Não sei cozinhar, não sei desenhar, não sei nem amar, e cada dia eu tenho a comprovação de ter nascido sem dom algum.
Mas eu tenho um talento especial. Algo que é meu, só meu.
Não, eu não tenho orgulho desse talento que vem se tornando uma característica minha.
Praticamente uma descrição: Fabrízia, a menina com talento para enganos...
Sim, esse é meu talento! Não sei como, quando, onde ele surgiu. Só sei que o possuo.
Um dia me dei conta que eu era boa nisso. Boa não, eu sou ótima em enganos!
Confundo colegas com amigos de infância; chapeuzinho com lobo mau; gordas com grávidas, cantadas com juras de amor; sapos com príncipes e segue uma lista de enganos catastróficos.
Amigos, família, namorados, peguetes... Tudo! Tudo me prova diariamente o quanto que meu talento é surpreendente e talvez infinito.
Sou esquisita e ímpar. Não por me achar única/ exclusiva, mas por acreditar na não existência de um par pra mim...
Ou seria apenas mais um engano?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Toneladas de ilusão!


Percebo que não possuo espaço para guardar mais nada. Todas as gavetas estão completamente abarrotadas.
Já não existe lugar para coleções de lembranças vazias ou recordações inúteis. Mas como esquecê-las, se estão todas ao alcance de minhas mãos?
Como organizar toda bagunça se para qualquer lado que eu olhe os vestígios me perseguem?
Preciso aceitar que necessito de ajuda, que sozinha não conseguirei.
Preciso de abraços apertados, beijos longos e palavras doces. Quero dormir sem o receio de acordar sozinha. Preciso voltar a acreditar que posso confiar em alguém.
Tranquei-me num quarto escuro, dentro de mim, me refugiei de toda e qualquer ilusão, ergui uma muralha de proteção com toda a dor sofrida.
O medo passou a ser meu fiel escudeiro.
Medo de perder. Medo de me perder e nunca mais conseguir encontrar o caminho de volta.
Resta-me, agora, desfazer de todo lixo armazenado, abrir espaço para o novo e começar a colocar o coração em ordem...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tempo relativo...


E eu que tanto quis o futuro imediato,
hoje, ao seu lado, desejo apenas que o tempo não passe.

Verbalizando emoções...


Brinquei,
Ri, gargalhei.
Fiz poesias, me tornei prosa.
Te fiz feliz, me fiz feliz.
Chorei, magoei,
fui magoada.
Experimentei,
enjoei, reconsiderei.
E no meio de tanta confusão,
o que mais me surpreendeu,
foi de fato
Amar-te.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um ano novo começa...


A vida tem me mostrado o quanto sou um poço de nostalgia.
Vivo revivendo, relembrando, retomando, reconstruindo, reorganizando...
Enfim, são rés que não findam nunca.
Confesso que não é uma característica que sinto orgulho. Pelo contrário,
certas recordações trazem consigo dores insuportáveis, mas tenho aprendido
a valorizar os aspectos positivos de toda experiência vivida. Mesmo aquela
que me proporcionou mais lágrimas que risos.
E esse ano começou, para mim, sem grande balbúrdia.
Não fiz listinha de desejos, metas, planos ou objetivos a serem alcançados.
A verdade é que esse ano quero fazer tudo diferente dos anteriores.
Começando pela minha inquietude, impaciência, insensatez...
Me desprendi de sentimentos mortos e abri um espaço no meu
peito para novas e encantadoras emoções.
E de alguma maneira isso faz com que eu me sinta renovada.
Esse ano eu desejo apenas viver um dia de cada vez.
Esse ano eu quero apenas (Re)começar!!

Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.