domingo, 8 de agosto de 2010

Doce mistério...


Planos. Alguém sabe viver sem fazê-los? Eu não sei.
Tenho inúmeros planos inconfessáveis e mirabolantes dentro de mim, claro que diariamente um ou outro vai deixando de ser tão interessante e outros novos vão surgindo.
Mas devo confessar que muita coisa mudou com a sua chegada.
Eu brinquei de amar. Inventei um sentimento que acabou tornando-se real. Lutei, hesitei, mas de nada adiantou.
Hoje, apenas a citação do seu nome causa-me sensações estranhas e impossíveis de descrever.
Aprendi a amar-te com paciência, como quem espera silenciosamente um grande amor que fará uma verdadeira revolução em minha vida.
Amo-te com candura, como o mais puro e inocente dos sentimentos.
Amo-te com volúpia, na expectativa de ter todos os desejos saciados.
Amo-te sem pudor com toda voracidade do meu ser.
Amo-te sem por que, nem pra quê.
É apenas mais um enigma da vida. E não sou eu quem vai tentar desvendar o mistério de amar,
afinal a delícia está exatamente nisto.




2 comentários:

  1. "Eu brinquei de amar" ... tudo começa assim, mas com o tempo a brincadeira vira coisa séria!!!
    Lindo o texto

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  2. O mistério é bom ser mistério né? O caminho que leva a revelação é o que faz essa brincadeira interessante...

    Bjs =)

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Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.