quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Coração off!

Tenho me sentido cansada de tudo isso, dessa busca incessante pelo amor. De escrever, de falar e até de sentir. É tudo tão incerto, um misto de realidade e ficção. Não há caminhos seguros, planos perfeitos ou atitudes corretas. Hora nos mandam correr atrás, hora nos mandam esperar, só não nos dão a receita para aquietar o pulsante coração. Estou transbordando de impaciência. Percebo que a cada nova tentativa só faz o meu peito encher-se de expectativas pra logo depois deparar-me com a decepção. 
Tenho impressão que de alguma forma já está explícito o que tanto desejo:
Esperando um grande amor
Esperando um grande amor
Esperando um grande amor
Esperando um grande amor
Dentro de mim algo parece ter certeza de sua vinda. Pergunto-me de onde vem tanta certeza. Talvez ele já esteja a caminho. 
1 dia
1 semana
1 mês
1 ano
Não faço mais cálculos, tudo bem, ele virá. Uma voz sussurra em meu ouvido.
Acontece que em invernos rigorosos, como este, o frio toma conta até dos seus pensamentos, exigindo-lhe calor humano, suplicando um aconchego ou apenas palavras que ajudem a temperatura subir. 
Chega um determinado período em que chegamos ao nosso limite, ainda não cheguei, mas o momento é de cautela, sigo um tanto esperançosa e um bocado cética...




Um comentário:

  1. Fabrízia, sabe porque gosto tanto de vir aqui? Porque me identifico com cada vírgula dos teus textos, é como ler meus pensamentos, meu momento. Que coisa boa! Não digo que é bom os mesmos conflitos (não desejo conflitos à ninguém... rs), mas, é como sempre menciono lá no meu blog, essa identificação com outra pessoa me faz "menos sozinha" neste mundo.

    Pois bem, cá estou eu, esperando o meu amor. E olha que a espera já vem de um certo tempo! As vezes duvido que ele virá realmente, ele me parece tão distante, tão... impossível. Mas, há de vir, não é mesmo? E, o mais importante, há de valer a pena.

    Parabéns pelo texto, flor!

    Abraço.

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Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.