quinta-feira, 22 de abril de 2010

Minha essência superlativa

Sou chegada a exageros. O pouco nunca é o bastante.
Estou sempre querendo mais dos outros e de mim. Sou uma louca desvairada pecando por excessos. Desconheço a fonte dessa inquietude desregrada.
Se eu pudesse ser contada como novela com toda certeza seria uma Mexicana. Se fosse um filme Hollywoodiano seria dirigida pelo Tarantino e ganharia o oscar de pieguices. Teria cenas como Bridget Jones com toques do Almodóvar. Se eu fosse uma canção, seria cantada pelo Nelson Gonçalves[a minha cara!rs!] e se fosse uma cor seria vermelho sangue ou amarelo sol.
Gosto de tudo que é intenso. Não, eu adoro tudo que é intenso, doado, incansável e inesgotável.
Mas a verdade é que tudo é muito íntimo, como um animal selvagem domado mas que não tem como fazê-lo esquecer dos seus instintos.
Algumas vezes sou fútil e antiquada. O que não deixa sucumbir o meu lado inocente promíscua.
É, eu sei sou uma contradição a todo tempo, uma antítese. Territorialista e espaçosa, quase transbordando de mim.
Enfim, sou vencida por mim mesma, por esse lado insensato, que como uma criança mimada e mal educada quando não satisfeita faz escândalos até conseguir o que quer e quando consegue percebe que não era aquilo que desejava e atira longe sem o menor constrangimento.
Quero o muito, o muito do pouco que tens talvez não seja o suficiente...

Um comentário:

Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.