quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mistério de amar...


Queria tanto ouvir o que teu silêncio me diz, mas não me atrevo a perguntar.
Tenho medo que as palavras destruam de uma vez por todas essa esperança que carrego
tão dentro de mim. Sendo assim eu passo a ser tua sombra, te seguindo aonde quer que vá. Não há intenção nenhuma em ser notada, meu desejo é apenas estar perto de você, te sentir, saber o que se passa com você mesmo que de longe... Noites a fora sou como um espírito perdido a te cercar.
Tudo é tão irracional. Desde quando a razão é companheira da paixão?
Eu sei que essa escolha pode não ser a mais correta e que esse desejo talvez seja apenas de origem carnal, mas no momento é assim que me sinto bem.
Eu sei que levastes um pouco de mim e que deixastes muito em mim. O amor se configura através da curiosidade da paixão, em querer provar o novo e de
embriagar-se com todas as sensações causadas por ela.
É como o canto de uma sereia, belo, feito especialmente para enfeitiçar os tolos que não se protegem.
Mas a intenção é realmente a de proporcionar sensações inexplicáveis, uma forma de provar o divinal sem necessariamente ir ao céu. Eis o mistério do amor!

2 comentários:

  1. "Eu sei que essa escolha pode não ser a mais correta e que esse desejo seja apenas de origem carnal, mas no momento é assim que me sinto bem."

    Gostei tanto dessa parte... O amor tem dessas coisas, de poder não ser o certo, mas, ser bom. E ao coração é que importa.

    Lindo, flor!

    Abraço.

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  2. O mistério de amar é algo que me fascina...Querer tão bem a alguém ,desejá-lo e sem pedir nada em troca...
    É sublime!

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Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.