quinta-feira, 6 de maio de 2010

Viajo porque preciso, volto porque te amo...


Foi como se o retorno à casa fosse um meio encontrado para sobreviver. Em meio a tantas feridas provocadas por acidentes que só poderiam ser curadas em seu lar. Sendo assim ela retorna e tenta renovar as forças que outrora haviam se perdido.
Sentia frio, medo e dores extremas, mas logo ao ver sua casa tudo isso foi se curando. Ela sabia que ali não era mais o seu lugar, mas era onde encontrava um porto seguro, onde poderia curar as mazelas dessa vida nada mole.
Fugiu. Não deixou nenhum bilhete dando explicações, não queria ser encontrada mas queria que sentissem sua falta. Não ligou para nenhum dos seus amigos, mas gostaria que eles ligassem pra ela. Não enviou nenhuma carta de amor, mas escreveu inúmeras...
Descobriu desde cedo que as dores da vida ensinavam a viver, mas não aceitou esse fato.
Agora as forças haviam sido recuperadas. Estava preparando-se pro voo. Sabia que não seria nada fácil. Nunca será! Mas dessa vez estava com a carga cheia e novamente iria à luta.
Uma lagarta morria e entrava em cena uma linda borboleta para ser a estrela da vez...

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Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.