sábado, 22 de maio de 2010

Voltas com meu coração...


Tantas perguntas sem respostas, tantos abraços sem corpos, tantos eu sem você...
Foram necessárias várias noites em claro, algumas tarjas pretas para adormecer e travesseiros molhados, para só então admitir que era amor.
Foram necessárias vária noites sem luar, tardes sem sol, céu sem estrelas, para sentir que toda luz havia partido com ele.
Não restou nada em seu lugar. Agora era apenas eu e o vazio crescente.
Tão egoísta se tornam os corações apaixonados, resumem todos os problemas humanos apenas a sua dor. É como se tal sentimento fosse algo inédito e jamais experimentado em tamanha intensidade por outra pessoa.
Sua existência torna-se delimitada. Ama, sofre e sonha. E a vida é mais que isso? Para um ser enamorado com toda certeza não.
As leis do amor e do trânsito poderiam ser iguais.
Existir um Pare! Atenção! Siga!
Mas não é assim. E o amor lá tem lei? Provavelmente não.
Mas a lei nesse caso não me interessa, prefiro a imprevisibilidade, as surpresas que tão bem faz ao coração. Quero seguir uma estrada curvilínea e me deparar com o amor numa curva sinuosa. Desejo muito um doce amor, mesmo que pra isso eu prove do agridoce e muitas vezes do sabor amargo.
Quero morrer de tanto amar, quero morrer de tanto amor...

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Constatação!

Deve ser o silêncio da noite que nos permite ouvir melhor nossos sentimentos, e, as vezes, ele grita.